Caminho da Fé
O Caminho Peregrino no Brasil
Por Emerson Lacerda
Novembro de 2011
O "Caminho da Fé" é uma trilha de peregrinação,
inaugurada em 11/02/2003, que vai de Tambaú, no interior de São Paulo, até
Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba/SP, atravessando a Serra da Mantiqueira,
pelo sul de Minas Gerais.
Inspirado no famoso Caminho de Santiago de Compostela, da Espanha, narrado pelo
escritor Paulo Coelho em “O Diário de um Mago”, o caminho brasileiro foi
idealizado por um grupo de Águas da Prata, liderado pelo presidente da
Associação Comercial da cidade, Almiro José Grings, que percorreu a trilha
européia por duas vezes.
Faz parte dos objetivos do Caminho: proporcionar às pessoas que se dispuserem a percorrê-lo, momentos de reflexão e fé, saúde física e psicológica, e um passeio turístico ecológico.
Desde meu inicio no cicloturismo, era um sonho percorrer o
Caminho da Fé. Sempre lia à respeito sobre as experiências dos peregrinos
caminhantes e os peregrinos de bicicletas(bicigrinos). O preparo iniciava-se,
fazendo algumas pequenas cicloviagens e aumentando o percurso com cargas mais e
mais pesadas no Alforge Alto Estilo. Achando assim que, para mim, o caminho mais correto para o preparo
físico ideal para enfrentar o Caminho da Fé de bike.
Chegada a hora, em Julho de 2011, já me achava
preparado à fazê-lo, e assim iniciei o planejamento, recolhi informações e
mapas altimétricos e com isso montei meu planejamento.
A princípio, iria sozinho, ou melhor, eu e Deus, mas com o
passar dos meses, meu amigos também começaram à particicpar desta idéia
comigo e em 29/10/2011 saímos de Santa Rosa de Viterbo – SP rumo à
Aparecida-SP. Eu(Emerson), Genésio, Seu Geraldo, Paulo e a Helen
Cardoso.
Prévia – Saímos de São Paulo, pela viação Danubio Azul até
Santa Rosa de Viterbo, chegando lá, me encontrei com Fábio Massaro, em seu
aconchegante bar o “O Curral”, responsável pela credencial do Caminho da Fé em
Santa Rosa.
1° dia – Santa Rosa de Viterbo à Pousada da Dona Cidinha e
seu Francisco – 96km
Resolvemos sair bem cedo, o sol ainda estava escondido entre
as serras e ainda estava escuro, ligamos nossas lanternas e seguimos pela
estrada Padre Donizete de Santa Rosa de Viterbo à Tambaú.
Presenciamos o nescer do sol na estrada, em cima da bike, um privilégio contemplar o nascer do sol, sentindo o restante da brisa da madrugada em nossos rostos, inflando nossos pulmões com o mais puro ar. Seguimos aproximadamente 30km até Tambaú, chegamos à igreja Padre Donizete, com decorações em vasos de barro-cerâmica, característico da região.
Presenciamos o nescer do sol na estrada, em cima da bike, um privilégio contemplar o nascer do sol, sentindo o restante da brisa da madrugada em nossos rostos, inflando nossos pulmões com o mais puro ar. Seguimos aproximadamente 30km até Tambaú, chegamos à igreja Padre Donizete, com decorações em vasos de barro-cerâmica, característico da região.
Chegando em Tambaú, quando estávamos carimbando nossas
credenciais, encontrei o Emmil Takeda e sua esposa Magna, também de bicicletas
iniciando em Tambaú o Caminho da Fé.
Eu e o Takeda, já tínhamos conversado pelas paginas sociais específicas do Caminho da Fé pela internet e combinado mais ou menos um horário de nos encontrarmos pelo caminho, mas deixamos rolar e se Deus quisesse, iríamos juntos fazer esta empreitada. O Takeda e sua esposa Magna, são de João Pessoa-PB e foi um prazer enorme tê-los ao nosso lado praticamente todo o Caminho da Fé.
De Tambaú a Casa Branca, foram mais uns 35km
aproximadamente, passando por plantações de cana, bananas, laranjas....
enfim, paramos ao lado de um pé de
laranja e já sabem né...... só sobraram as cascas.
Coloquei mais um quilo em meu Alforge da Alto Estilo e fomos embora, o sol estava pegando, nossas garrafinhas estavam secas, pedimos aos moradores locais água, é incrível como as pessoas são solidárias com o peregrino nesta região, conhecemos a Dona... e o Seu.... que nos deram água geladinha, o Gê e o Paulo partiram para um banho de mangueira...hahahha!! Fica aqui nosso agradecimento ao casal!!
Seguimos para Casa Branca na paróquia Nossa Senhora do Desterro, para
carimbarmos nossa credencial, chegando lá fomos recebidos pela Dn.Maria e a Dn.Vera quem nos deram almoço, estávamos pensando
em ficar por lá mesmo, mas em consenso comum, resolvemos pedalar mais 30km até
a Pousada da Dona Cidinha em Vargem Grande do Sul, só que não sabíamos o que
iria acontecer pelo caminho, e a primeira novidade apareceu, a corrente da bike
do Seu Geraldo quebrou no momento em que estava anoitecendo e iniciando uma
chuva... paramos para arrumar e a noite já estava consumada, estava escuro,
difícil de enxergar e chovendo.
Pois bem, consertamos a bike e seguimos, não contávamos que para chegarmos à Pousada da Dona Cidinha, tinha uma “subidinha”.... além de não enxergarmos mais nada, só com as luzes das lanternas, a chuva apertava e na subida com as pedras soltas tivemos de empurrar nossas bikes, com alforges pesados e o trecho com lama, a gente dava um passo pra frente e o pé escorregava meio passo para trás, subidos o morro em ritmos de passo de balé. Em vários relatos, todo mundo dizia muito bem da Dn. Cidinha, uma pessoa de coração enorme, uma atenção extraordinária, uma casinha aconchegante e comida da boa fresquinha toda produzida ali mesmo, seu marido o Seu Francisco, um prozeador dos “bão” mesmo, nos deixou super a vontade.... parecia que eu estava em minha casa, e tudo que a gente passou até chegar ali foi recompensado pelo carinho da Dona Cidinha e Seu Francisco
2° dia – Vargem Grande do Sul à Águas da Prata - 65km
Dormi igual a uma ‘’pedra’’, mas mesmo assim levantei cedo
para organizar as coisas, lubrificar a minha ‘‘magrela” e tomar um maravilhoso
café na pousada da Dona Cidinha, preparado com muito carinho para nós
peregrinos. Na mesa tinha leite, da vaquinha mimosa, café de terreiro, pão
preparado pela Dona Cidinha, biscoitos de tranças e pão de queijo uai.... tudo ela quem faz.... me
acabei de tanto comer.
Na saída, o seu Geraldo percebeu que o pneu tinha murchado, furou mesmo!!! Até trocar a câmara de ar, deu tempo de tomarmos mais um pouquinho de café e curtir o visual deslumbrante do local. Comecei a perceber que a felicidade de fazia com pouco e naturalmente, comecei a pensar na cidade de São Paulo, seu problemas sociais, e eu ali, curtindo o que Deus me deu de presente.....
Saímos por volta das 9:30, após tudo resolvido. Na saída nos
deparamos com dois ciclistas o Matheus e o Pantera, de São Carlos, que são
ciclistas profissionais, e estava pelo Caminho da Fé pela 3° vez só neste ano. Conversamos e logo saímos, seguimos em direção
à São Roque da Fartura, mas devido a alguns problemas com o Paulo, tivemos de
mudar o percurso e fomos por asfalto. O Paulo estava com fortes dores no
joelho, e estava impossibilitando de continuar o trajeto, após 120km
percorridos, infelizmente o Paulo abandonou a empreitada do Caminho da Fé.
Seguimos por asfalto, saindo de Vargem Grande do Sul até Águas da Prata, cidade
que iniciou o Caminho da Fé e logo depois foi estendido à algumas cidades, mas
sendo Águas da Prata a cidade de encontro de todos os caminhos confluentes.
O Paulo, de camiseta vermelha, também utiliza o Alforge Alto Estilo de 60L |
A quilometragem do Caminho da Fé é marcada em forma decrescente, portanto restam 350km pela frente |
Chegamos por volta das 15hs em Aguas da Prata, ficamos na
Pousada do Peregrino, fomos bem acolhidos pela.... .
Chegando, conheci o Renato e o seu Waldir, ambos da Bahia, sendo o Renato, delegado por lá e o Waldir o seu sogro e iniciariam o Caminho da Fé em Águas da Prata.
Chegando, conheci o Renato e o seu Waldir, ambos da Bahia, sendo o Renato, delegado por lá e o Waldir o seu sogro e iniciariam o Caminho da Fé em Águas da Prata.
Lavei minha roupas e tomei banho, de repente, uma chuva
muito forte finalizou o dia enquanto jantávamos no Apallooza Churrascaria.
Sabíamos que o dia seguinte seria de
muita chuva....
3° dia – Águas da Prata à Serra dos Lima - 64km
Saí na frente do pessoal, juntamente com o Matheus e o
Pantera, mas os caras sumiram, mesmo porque eu estava com alforje pesado e sem
condição física dos caras... e de cara, uma subida forte.
Encontrei o Delegado Renato e o seu Valdir pelo caminho, conversamos um monte de coisa, foram quase 10km de caminhada proseando pelo caminho chuvoso e neblinado. Nos deparamos com uma igrejinha muito antiga, no meio do “nada” mas muito bem conservada resolvemos tirar fotos.
Encontrei o Delegado Renato e o seu Valdir pelo caminho, conversamos um monte de coisa, foram quase 10km de caminhada proseando pelo caminho chuvoso e neblinado. Nos deparamos com uma igrejinha muito antiga, no meio do “nada” mas muito bem conservada resolvemos tirar fotos.
Resolvi seguir sozinho, pois a galera estaria vindo logo
atrás e eu queria subir até o vôo livre do Pico do Gavião, apesar da neblina.
Segui com este propósito e assim foi, subi subi subi... ufs... após umas 2
horas estava lá em cimão, estava acima da neblina, pena que estava nublado o
tempo, mas deu para ver alguma coisa.
Agora teria de voltar e não sabia se o pessoal já tinha passado, fui ao encontro deles, descabelando a bike.... consegui encontra-los na cidade de Andradas-MG, comendo um X-Egg.... parei no hotel para carimbar a credencial e comer também, estava totalmente enlameado... queria logo tomar um belo banho, mas o pedal por enquanto não tinha terminado, o destino seria a temida Serra dos Lima, na Pousada da Dona Natalina.
Agora teria de voltar e não sabia se o pessoal já tinha passado, fui ao encontro deles, descabelando a bike.... consegui encontra-los na cidade de Andradas-MG, comendo um X-Egg.... parei no hotel para carimbar a credencial e comer também, estava totalmente enlameado... queria logo tomar um belo banho, mas o pedal por enquanto não tinha terminado, o destino seria a temida Serra dos Lima, na Pousada da Dona Natalina.
Chuva a dar com pau, saímos de Andradas, cidade maravilhosa,
bem cuidada, limpa e organizada, em sentido à Serra dos Lima, chegando nela,
com a chuva, lama e pedras soltas, era impossível pedalar a todo momento, só a
Helen mesmo conseguia subir pedalando.... acho que a bike dela tem um sistema
de motorzinho... sei lá......
Serra dos Lima
Andradas-MG ao fundo
Serra dos Lima
Andradas-MG ao fundo
Todos naquela hora se achavam cansados, estávamos muito
sujos, molhados, com frio e com fome, até que chegamos na Pousada da Dona
Natalina, onde fomos muito bem acolhidos por ela e o seu Claudio, seu marido.
Tomamos banho, e fomos jantar, que maravilha.... eu, o Gê e a Helen partimos
para um vinhozinho da região, e assim foi que deu um sono danado..... dormimos
cedo, devido ao frio também, mas antes fui ver o planejamnto para o dia
seguinte, meus papeis estavam encharcados. A sorte que o Gê levou uma cópia, e
deixou muito bem guardada, estava sequinho. Combinamos de sair cedo, pois o
trecho seria de 58km, e não sabíamos se seria com tempo chuvoso.
Seu Claudio
4° dia – Serra dos Lima à Borda da Mata 58km
Levantamos bem cedo, o sol ainda estava escondido atrás da
serra, arrumamos nossas coisas, tomamos café, e saímos. O sol já se mostrava e
o céu azul de brigadeiro dizia que o dia seria de muito calor.
Após a passarmos pelo Bar do seu...., logo a frente tinha uma bica de agua mineral, apesar do calor intenso, a agua estava gelada pra caramba... mesmo assim fui me refrescar nela... GEELAAADA!!!
Passamos em Ouro Fino e conhecemos o Menino da Porteira, que já aparece na descida de uma montanha.... passamos em Inconfidentes, pelo bar do Maurão para carimbar a credencial e tomarmos uma Tubaína, logo pedalamos em direção à Borda da Mata pois o dia estava acabando e teríamos de nos ajeitar ainda na cidade.
Menino da Porteira |
Igreja de Ouro Fino |
Igreja em Inconfidente-MG |
Ficamos no Minas Hotel em Borda da Mata este dia, saímos para comer pizza, pedimos uma pizza mista... vem de tudo.... e uma pizza 4 queijos... de Minas hahaha... Queijo fresco, meia-cura, queijo curado e queijo tipo reino... Maravilhosa pedida do Takeda.... O trajeto deste dia foi super tranqüilo, sem muitas subidas, só até chegar ao centro de Borda da Mata, no hotel.
5° dia – Borda da Mata à Tocos do Moji - 20km
Ficamos na Pousada da Tonha, que é administrada pela Sandra, a
tarde em Tocos foi de muito calor, à noite, o frio pega ali.... chega a
doer....
Pastel de Farinha de Milho
Jantamos e fomos dormir.
6°dia – Tocos do Moji-MG à São Bento do Sapucaí-SP – 80km
Pernas descansadas, seguimos bem cedo. Tomamos café e
sentido à Estiva, só no soooobe e deeesce, chegando em Estiva, paramos para
carimbar as credenciais e tomarmos um café, o almoço programamos de pararmos em
Consolação na Pousada da Dona Elza, pedalamos muito, até que chegarmos, mas já
não tinha mais almoço, resolvemos comer pão com mortadela em frente a igreja de
Consolação, eu, Seu Geraldo, Takeda, Magna, Genésio e Helen.
"subidinha" chegando em Paraisópolis |
igreja de Consolação-MG |
Chegamos e nos deparamos com um local muito bem cuidado, limpinho, confortável
e simplesmente.... simples e muito aconchegante!! Com comida de fogão à lenha, toda produzida no
quintal... na hortinha, leite de vaca tirado hora, cafezinho colhido, torrado e
moído da terra, dali mesmo. Não sei se para todos foi assim, mas foi para mim,
o local que mais eu me senti à vontade, não sei se por devido à minha infância,
eu ter contado com um ambiente tão parecido com aquele, fiquei recordando de
minha avó, da comida que ela fazia com tanto carinho no fogão à lenha...
saudades dela..... Hospedaria Vó Maria, é parada obrigatória
7° dia – São Bento do Sapucaí(Hospedaria Vó Maria) à Campos do
Jordão 40km
A Lucia e o Rogério, fora extremamente atenciosos e nos
deixaram bem a vontade, proseamos um monte de coisas, estava um friozinho e
aproveitamos o calor no fogão à lenha..... fomos dormir, por sinal, dormi feito
uma pedra, pois o dia anterior foi bem desgastante, o Genésio estava bem
cansado, resolvemos acordar mais tarde. Tomamos café da manhã, tiramos algumas
fotos e partimos em sentido à cidade de Luminosa.
Café da manhã garantido.... apanhado do pé
Café da manhã garantido.... apanhado do pé
Este trecho já era esperado. Iríamos encarar a temida Serra
da Luminosa de 1820m de altitude em relação ao nível do mar, assim fomos,
escalando a montanha com nossas bikes, vezes pedalando, vezes empurrando e
assim foi. Começamos perceber que o “monstro”
não era o “monstro”, era sim, um dos locais mais belos que eu tinha visto, uma
visão panorâmica fantástica. Em meio à subida, na metade do trecho da Serra da Luminosa,
no meio ao “monstro” que todos diziam, uma pousada nos chamou a atenção.
Era a pousada da Dona Inês, um local espetacular, com uma visão promordial, uma pousada linda, aconchegante. A Dona Inês, pessoa extraordinária, logo de prontificou em nos dar um cafezinho e torradas, fez pão com ovo caipira para nos dar energia e vencer a temida montanha. Vendo algumas fotos expostas, vi um rosto familiar, perguntei se ela o conhecia, ele prntamente disse que era seu sobrinho, o Zil, meu amigo de faculdade, mas que mundo pequeno. Me despedi dela, e seguimos. Percebi que, após a pousada, a subida começou a ficar mais íngreme, e já não estava dando mais para pedalar, tínhamos de empurrar mesmo.
Era a pousada da Dona Inês, um local espetacular, com uma visão promordial, uma pousada linda, aconchegante. A Dona Inês, pessoa extraordinária, logo de prontificou em nos dar um cafezinho e torradas, fez pão com ovo caipira para nos dar energia e vencer a temida montanha. Vendo algumas fotos expostas, vi um rosto familiar, perguntei se ela o conhecia, ele prntamente disse que era seu sobrinho, o Zil, meu amigo de faculdade, mas que mundo pequeno. Me despedi dela, e seguimos. Percebi que, após a pousada, a subida começou a ficar mais íngreme, e já não estava dando mais para pedalar, tínhamos de empurrar mesmo.
Chegamos ao distrito de Campista, e ali passa uma refência
de que estávamos no Estado de São Paulo, a Luminosa estava vencida, agora
tínhamos de chegar até Campos do Jordão, na pousada do Peregrino, e assim foi.
Chegando em Campos do Jordão, fomos recepcionados pela Bianca e pela Clara....,
que é quem toma conta da Pousada, tudo bem limpinho, bem organizado, uma música
relaxante de fundo e uma geladeira forrada de cerveja, apesar de que eu não
bebi. Ela fez o jantar naquela noite, estava divino.... eu, o Genésio e a
Helen, prontamente abrimos uma garrafa de vinho Merlot chileno, e brindamos a
conquista da Serra temida Luminosa, estávamos felizes e cansados, ao mesmo
tempo, dava um aperto no coração, pois
estava findando o Caminho da Fé, nos pomos a refletir o que aprendemos, a lição
de vida, colocar em equilíbrio corpo e mente.... e isso estava se fazendo.
Sabíamos que o outro dia seria o da consagração, chegaríamos ao objetivo que era a Basílica de Aparecida, o que toda noite eu fazia, que era o planejamento da meta do próximo dia, se tornava em um texto com nomes de todas as pessoas que nos ajudaram a percorrer de uma forma mais confortável o árduo caminho, e que eu estava incumbido de pedir a proteção de Deus à essas pessoas quando chegasse lá.
8° dia – Campos do Jordão à Basílica de Nossa Senhora Aparecida 40km
Levantamos cedo, queríamos muito chegar à Aparecida no horário
do almoço. Pedalamos em direção à descida da serra de Campos do Jordão, deu
mais ou menos 20km só de descida, passamos pelo Bar do Genésio para carimbar a
credencial, passamos por Pinda, Roseiral e finalmente Aparecida, na pousada
Jovimar, para carimbar a credencial, seria o ultimo carimbo do Caminho da Fé,
antes do da Basílica, me dei por conta que tinha findado, um dos meu sonhos
cicloturísticos estava concluído.
Bianca e Helen Cardoso
Clara
Mais 3,5 km estava eu, na imponente Basílica, muitos que estavam comigo, devotos de Nossa Senhora Aparecida, não conteve a emoção, e em lágrimas chegaram, realizados.
Fomos apresentar as credenciais e retirar nosso certificado na recepção da basílica
Enfim, mais um pedal realizado graças à Deus, missão cumprida e mais
experiência na bagagem. Obrigado à todos que compartilharam comigo esta
aventura, às pessoas que nos ajudaram durante o CF,
seja com um copo d'agua ou um palavra de apoio. Obrigado aos
cicloturistas pioneiros, sem vocês o planejamento seria um desastre
total. Muito obrigado à você, que acompanha nosso blog, tentamos passar à
vocês que a vida, vivida simplismente e intensamente, pode ser a melhor
opção. Valeu AdHocBikers... até o próximo pedal!!! Fiquem com Deus!!!
***OBS-Quem quiser o planejamento da cicloviagem posso passar por email, emerson.lacerda@ig.com.br, será um prazer ajudar!!
Uhuulllll awe Helen... agora sim... temos de postar TUDOOOOOOOO!!!!
ResponderExcluiruhuuuuuuuu!!!! vamos bombar na internet!!!! kkkkkk
Excluirqual seu email? esse voltou
ResponderExcluir